Pesquisar este blog

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

1. 3. 5-A IGREJA BATISTA NO ESTADO DE MATO GROSSO

O Estado de Mato Grosso foi dividido em 11 de outubro de 1977 pelo então presidente da República, General Ernesto Geisel, que assinou a lei complementar que determinou a divisão de Mato Grosso, criando o novo Estado de Mato Grosso do Sul.
Até janeiro de 1979 havia também somente uma convenção batista chamada mato-grossense, com sede em Campo Grande. Com a divisão do Estado, Campo Grande passou a ser a capital do novo Estado denominado de Mato Grosso do Sul. Com a separação política – administrativa do Estado, tornou-se premente a necessidade de se aglutinar administrativamente, até por uma razão de nomenclatura administrativa e outras necessidades de gestão, as igrejas organizadas que permaneceram no velho Mato Grosso.
Segundo Hope (200, p.58) a enorme distancia que separava o novo Mato Grosso do Sul do Estado de origem – de Campo Grande à Cuiabá quase 700 km; de Cuiabá a algumas igrejas no interior de MT, mais de 500 km, inviabilizavam qualquer esforço de gestão e de administração. Mesmo na então Convenção Batista Mato-grossense, hoje Convenção Sul-Mato-Grossense, havia o reconhecimento da impossibilidade de um Secretário Executivo dar as devidas atenções às igrejas que ficaram no que se convencionou em termos de unidade federativa, chamar-se de Mato Grosso.

A Convenção Batista Centro América, nasceu oficialmente na última reunião das igrejas da Associação Norte afiliadas à então Convenção Batista Mato-grossense, realizada na cidade de Rondonópolis em novembro de 1978. A recém criada Convenção Batista Centro América nasceu na composição de 16 igrejas e aproximadamente mil membros.  A instalação oficial da CBCA se deu – pois em janeiro de 1979 na realização da Convenção Batista Mato-grossense na cidade de Cáceres com a formalização convencional compostas pelas Igrejas de; Primeira, Segunda e Terceira de Cuiabá, Primeira de Rondonópolis, Jaciara, Juscimeira, Dom Aquino (fechada atualmente), Cáceres, Salto do Céu, Tangará da Serra, Barra do Garças, Arenápolis, Reserva do Cabaçal, Jauru, Araputanga e Rosa de Saron (hoje extinta). (HOPE. 2000, p. 58).

     Na segunda metade do século 20, Mato Grosso sofreu ondas migratórias intensas, podendo dividi-las na seguinte ordem: Na década de 50 foi colonizada a região do Vale do São Lourenço (Jaciara e São Pedro da Cipa). Na década de 60, a região da grande Cáceres e finalmente nas décadas de 70 e 80 o Parque do Xingu e o Rio Araguaia receberam muitos imigrantes. Nas décadas subseqüentes, 90 e 2000; o nortão e o médio norte experimentaram uma leva migratória até então inimaginável. O crescimento das igrejas batistas tem sido em grande parte influenciado por estes movimentos migratórios. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário