O Estado de Mato Grosso foi dividido em 11 de
outubro de 1977 pelo então presidente da República, General Ernesto Geisel, que
assinou a lei complementar que determinou a divisão de Mato Grosso, criando o
novo Estado de Mato Grosso do Sul.
Até janeiro de 1979 havia também somente uma
convenção batista chamada mato-grossense, com sede em Campo Grande. Com a
divisão do Estado, Campo Grande passou a ser a capital do novo Estado
denominado de Mato Grosso do Sul. Com a separação política – administrativa do
Estado, tornou-se premente a necessidade de se aglutinar administrativamente,
até por uma razão de nomenclatura administrativa e outras necessidades de
gestão, as igrejas organizadas que permaneceram no velho Mato Grosso.
Segundo Hope (200, p.58) a
enorme distancia que separava o novo Mato Grosso do Sul do Estado de origem –
de Campo Grande à Cuiabá quase 700 km; de Cuiabá a algumas igrejas no interior
de MT, mais de 500 km, inviabilizavam qualquer esforço de gestão e de
administração. Mesmo na então Convenção Batista Mato-grossense, hoje Convenção
Sul-Mato-Grossense, havia o reconhecimento da impossibilidade de um Secretário
Executivo dar as devidas atenções às igrejas que ficaram no que se convencionou
em termos de unidade federativa, chamar-se de Mato Grosso.
A Convenção Batista
Centro América, nasceu oficialmente na última reunião das igrejas da Associação
Norte afiliadas à então Convenção Batista Mato-grossense, realizada na cidade
de Rondonópolis em novembro de 1978. A recém criada Convenção Batista Centro América
nasceu na composição de 16 igrejas e aproximadamente mil membros. A instalação oficial da CBCA se deu – pois em
janeiro de 1979 na realização da Convenção Batista Mato-grossense na cidade de
Cáceres com a formalização convencional compostas pelas Igrejas de; Primeira,
Segunda e Terceira de Cuiabá, Primeira de Rondonópolis, Jaciara, Juscimeira,
Dom Aquino (fechada atualmente), Cáceres, Salto do Céu, Tangará da Serra, Barra
do Garças, Arenápolis, Reserva do Cabaçal, Jauru, Araputanga e Rosa de Saron (hoje
extinta). (HOPE. 2000,
p. 58).
Na segunda metade do século 20, Mato Grosso
sofreu ondas migratórias intensas, podendo dividi-las na seguinte ordem: Na
década de 50 foi colonizada a região do Vale do São Lourenço (Jaciara e São
Pedro da Cipa). Na década de 60, a região da grande Cáceres e finalmente nas
décadas de 70 e 80 o Parque do Xingu e o Rio Araguaia receberam muitos
imigrantes. Nas décadas subseqüentes, 90 e 2000; o nortão e o médio norte
experimentaram uma leva migratória até então inimaginável. O crescimento das
igrejas batistas tem sido em grande parte influenciado por estes movimentos
migratórios.
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