Na tentativa de discorrer sobre Gestão e Administração Eclesiástica e
levando em consideração a finalidade deste trabalho, faz - se necessário
inicialmente entender qual é o significado do termo gestão. Para tanto serão
utilizados alguns trabalhos já publicados sobre o assunto. Autores como Eliel e
Wagner Gaby, Peter F. Drucker, Lorin Woolfe, Idalberto Chiavenato, Luiz Rogério
Nogueira, NemuelKessler e Samuel Câmara nos conduz a um tema que para os
gestores é de suma importância,especialmente porque eles com segurança
estabelecem a finalidade da gestão num importante segmento, do terceiro setor,
como tem revelado as instituições eclesiásticas.
Neste sentido Eliel Gaby e Wagner Gaby
possuem uma visão ampla sobre a Gestão Eclesiástica e o desenvolvimento macro
da Igreja, da adaptação do trabalho do homem delineando de forma clara o
desenvolvimento de bases cientificas para a adequação das condições de trabalho
à realidade local da Igreja como instituição. (Gaby; Gaby, 2012pags. 03 - 88).
Os autores Nemuel Kessler e Samuel Câmara
relacionam as questões de estratégia e desenvolvimento pessoal, dando lugar à
gestão de pessoas dentro da Gestão Estratégica Pessoal, mostrando o
desenvolvimento na qualidade de serviços, relativos às condições
organizacionais da Gestão de Pessoas no trabalho eclesiástico. (Kessler; Câmara,
2012 pags. 03 - 256).
Segundo Woolfe (2009pags.
118 - 137), a Gestão está presente em todas as áreas
desenvolvidas pelo ser humano, mostrando para os administradores a importância
da organicidade nas empresas e/ou instituições à forma como deve ser usada.
Para Nogueira
(2009 pags. 03 - 195), a Gestão Eclesiástica
deve levar em conta os benefícios da Gestão Pessoal e os seus benefícios tanto
para a Instituição quanto para o trabalhador voluntário ou agregado de outras
formas. Levar em consideração a concepção dos membros sobre suas condições de
trabalho e que para transformá-la positivamente, é preciso agir na
conscientização de como realizar determinadas tarefas de maneira a evitar a
improdutividade e a insatisfação pessoal produzindo o máximo de si mesmo em
cumprimento à sua ideologia.
Todos os fatores que
proporcionam a criação de uma organização tais como, eficiência, eficácia e
perenidade devem estar presentes na instituição eclesiástica para que a mesma
sobreviva. Para Cyro Bernardes e Reynaldo C. Marcondes (2003pags. 03 - 264) a
organização tem que ser eficaz no sentido de produzir bens e prestar serviços
que supram as metas das pessoas pertencentes a segmentos da sociedade e
identificáveis como sendo os clientes da organização; ser eficiente no sentido
de aproveitar os recursos escassos provindos da sociedade – como
matérias-primas, informações e até o tempo com o mínimo de retrabalhos e
desperdícios; e finalmente ser perene no tempo e, por isso, capaz de
desenvolver-se no sentido de melhorar seu desempenho e, se possível e
conveniente, crescer aumentando e aperfeiçoando seus produtos.
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