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terça-feira, 30 de dezembro de 2014

1. 2 –REFERENCIAL TEÓRICO

Na tentativa de discorrer sobre Gestão e Administração Eclesiástica e levando em consideração a finalidade deste trabalho, faz - se necessário inicialmente entender qual é o significado do termo gestão. Para tanto serão utilizados alguns trabalhos já publicados sobre o assunto. Autores como Eliel e Wagner Gaby, Peter F. Drucker, Lorin Woolfe, Idalberto Chiavenato, Luiz Rogério Nogueira, NemuelKessler e Samuel Câmara nos conduz a um tema que para os gestores é de suma importância,especialmente porque eles com segurança estabelecem a finalidade da gestão num importante segmento, do terceiro setor, como tem revelado as instituições eclesiásticas.
Neste sentido Eliel Gaby e Wagner Gaby possuem uma visão ampla sobre a Gestão Eclesiástica e o desenvolvimento macro da Igreja, da adaptação do trabalho do homem delineando de forma clara o desenvolvimento de bases cientificas para a adequação das condições de trabalho à realidade local da Igreja como instituição. (Gaby; Gaby, 2012pags. 03 - 88).
Os autores Nemuel Kessler e Samuel Câmara relacionam as questões de estratégia e desenvolvimento pessoal, dando lugar à gestão de pessoas dentro da Gestão Estratégica Pessoal, mostrando o desenvolvimento na qualidade de serviços, relativos às condições organizacionais da Gestão de Pessoas no trabalho eclesiástico. (Kessler; Câmara, 2012 pags. 03 - 256).
Segundo Woolfe (2009pags. 118 - 137), a Gestão está presente em todas as áreas desenvolvidas pelo ser humano, mostrando para os administradores a importância da organicidade nas empresas e/ou instituições à forma como deve ser usada.
Para Nogueira (2009 pags. 03 - 195), a Gestão Eclesiástica deve levar em conta os benefícios da Gestão Pessoal e os seus benefícios tanto para a Instituição quanto para o trabalhador voluntário ou agregado de outras formas. Levar em consideração a concepção dos membros sobre suas condições de trabalho e que para transformá-la positivamente, é preciso agir na conscientização de como realizar determinadas tarefas de maneira a evitar a improdutividade e a insatisfação pessoal produzindo o máximo de si mesmo em cumprimento à sua ideologia.
Todos os fatores que proporcionam a criação de uma organização tais como, eficiência, eficácia e perenidade devem estar presentes na instituição eclesiástica para que a mesma sobreviva. Para Cyro Bernardes e Reynaldo C. Marcondes (2003pags. 03 - 264) a organização tem que ser eficaz no sentido de produzir bens e prestar serviços que supram as metas das pessoas pertencentes a segmentos da sociedade e identificáveis como sendo os clientes da organização; ser eficiente no sentido de aproveitar os recursos escassos provindos da sociedade – como matérias-primas, informações e até o tempo com o mínimo de retrabalhos e desperdícios; e finalmente ser perene no tempo e, por isso, capaz de desenvolver-se no sentido de melhorar seu desempenho e, se possível e conveniente, crescer aumentando e aperfeiçoando seus produtos.

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