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terça-feira, 30 de dezembro de 2014

1. 2. 5 - FORMAS DE GESTÃO

Para Sobrinho (2002, p. 107 e 108)as formas de governo eclesiástico não surgem por acaso, nem tampouco são estabelecidas pelos seus fundadores. De forma geral obedece a imposições mais ou menos freqüentes, como, por exemplo: as razões doutrinárias, socioculturais, históricas e estratégicas.
No primeiro caso, a forma de governo surge da interpretação dos princípios e doutrina em que cada igreja se fundamenta. Ao mesmo tempo, a manutenção de uma determinada estrutura de poder tende a pressionar a formulação de doutrinas e regulamentos que a justifiquem e perpetuem. Enquanto que no segundo caso, as igrejas tendem a absorver formas de governo e padrões de exercício de poder que estejam dentro do contexto cultural, em que surgem ou que estão inseridas.
Além disso, como toda a estrutura social tende a se perpetuar, independente das suas razões de origem as igrejas não fogem a essa regra, então, os padrões estruturais de uma denominada época podem se impor historicamente. Por fim, como ultima imposição ou razão, uma igreja pode assumir um modelo de governo como parte da sua estratégia, visando alcançar, com maior eficiência, os seus objetivos institucionais.
Segundo Kessler e Câmara (2012, p. 32 e 33) existem três formas especiais e largamente diferentes de governo eclesiástico, que tem obtido prevalência nas comunidades cristãs através dos séculos passados, e que continuam sendo mantidas com diferentes graus de sucesso:

1 - Episcopal ou Prelática: forma que o poder de governar descansa nas mãos de prelados, e no clero mais alto; tal como sucede nas igrejas; romana, grega, anglicana, e na maior parte das igrejas orientais.
2 – A Presbiteriana ou Oligárquica: forma em que o poder de governar reside nas assembléias, sínodos, presbitérios e sessões; sendo a forma de governo eclesiástico das igrejas escocesa, luterana, e nas várias igrejas presbiterianas.
3 – A Congregacional ou Independente: forma em que a entidade pratica o autogoverno, pois cada igreja individual e local se auto-administra mediante a voz da maioria de seus membros; é a forma governamental que sucede entre os batistas, os congregacionais, os independentes, e alguns outros grupos evangélicos.

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